Com aquela bunda mundana
Fazia-se a mais querida
Um dia chamava Ana;
Outro era Margarida
Os nomes eram mudados
Mas não saia da lama
E por meros trocados
Dava-se em qualquer cama
Vendia o que de melhor tinha
Sem se importar em ser Raimunda
Negava-se a entregar a xotinha
Mas sempre dava aquela bunda
Fazia-se a mais querida
Um dia chamava Ana;
Outro era Margarida
Os nomes eram mudados
Mas não saia da lama
E por meros trocados
Dava-se em qualquer cama
Vendia o que de melhor tinha
Sem se importar em ser Raimunda
Negava-se a entregar a xotinha
Mas sempre dava aquela bunda
Sade
Publicado no Recanto das Letras em 17/06/2008
Código do texto: T1038765
Código do texto: T1038765