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O corpo durante o sexo...


O que acontece naqueles momentos especiais...



A química do amor faz uma revolução no nosso corpo, principalmente quando envolve o sexo, um verdadeiro rebuliço interno que altera os nossos processos físicos e químicos, capaz de aliviar as tensões, revitalizar o corpo, estimular a mente, e, claro, deixar você ainda mais íntima do seu parceiro, fundamental para um bom relacionamento.

Além disso, você fica ainda mais bonita, com a pele e os cabelos mais brilhosos.

A explicação está nos hormônios sexuais. "Eles possuem receptores cutâneos que, quando estimulados fazem com que a pessoa tenha um melhor aproveitamento das substâncias que chegam à pele. A excitação física também eleva o nível do estrógeno, que ajuda a deixar o cabelo mais cheio e a dar a pele uma aparência sedosa".

Para começar, na fase da excitação, o homem é estimulado principalmente pela visão e a mulher pelo tato. Carícias, beijos, toque nas zonas erógenas, uso de apetrechos eróticos, uma boa lingerie, enfim é preciso caprichar nas preliminares afim de estimular o corpo para o sexo. Enquanto os homens gostam de luz acesa e uma ação mais sensual para o pênis entrar em estado de alerta, as mulheres gostam de carinhos e escutar elogios do namorado.



Conforme o ginecologista Lister Salgueiro, na excitação, fase em que a pressão e os batimentos cardíacos aumentam, o sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções, recebe vários estímulos. "Os neurotransmissores, como o próprio diz, transmitem a informação e interligam os neurônios cerebrais, funcionam na ativação do impulso sexual, quando ocorre a lubrificação vaginal e à ereção peniana", explica.

Os dois órgãos responsáveis pelo prazer recebem uma grande quantidade de sangue. Só que o clitóris o absorve menos, por ter menos cavidades que o pênis, isso explica o fato da mulher demorar mais para se estimular sexualmente e necessitar de mais tempo de preliminares até que o sangue lubrifique a vagina.

"Os homens também são favorecidos porque têm mais testosterona (hormônio do tesão) do que as mulheres. Somente na fase da ovulação é que a quantidade aumenta nelas. A diferença entre de volume entre os gêneros chega a quase 10 vezes", ressalta.



Enquanto a mulher fica com a vagina mais inchada, o homem tem a ereção, e os dois ficam com a respiração mais ofegante. A adrenalina também libera os dois para o ato sexual. À medida que a excitação cresce, a endorfina, substância também associada aos exercícios físicos e responsável pela sensação de prazer, está mais presente no organismo. "O sexo simula a atividade física e libera endorfina, além de dopamina e serotonina, mas é claro que o prazer é diferente do que os exercícios. O sexo é o terceiro exercício mais intenso. Para se ter uma ideia, em uma relação podemos gastar até 620 calorias", diz.

Quando há a liberação máxima da endorfina o orgasmo acontece. Nessa hora, todas as células nervosas do cérebro descarregam seu conteúdo elétrico, promovendo o relaxamento físico total. Na mulher, durante esse clímax também é liberado outro hormônio, chamado ocitocina, responsável pela contração do útero.
De acordo com Salgueiro, a tensão muscular alcança quase o seu máximo e o batimento cardíaco pode chegar a 190 pulsações por minuto. "Muitas vezes, a pessoa não tem condicionamento físico, isso explica o fato do Viagra estar associado as complicações. Não é somente pelo remédio em si, mas o estímulo exagerado que ele proporciona. Muitos homens não estão preparados para isso", esclarece.

No orgasmo, as pupilas se dilatam, a pele fica rosada e a respiração ofegante, há a ejaculação no homem e a contração vaginal na mulher. Em algumas mulheres ocorrem os chamados orgasmo múltiplos, picos de prazer em seqüência, sem interrupções, fato que não acontece com os homens.




"Isso está associado ao chamado período refratário, a fase de relaxamento após o orgasmo. Eles necessitam desse período para ter uma nova ereção, isso varia de homem para homem, nos jovens, 30 minutos, e com o passar dos anos pode durar até 24 horas". Além da idade, estresse, cansaço e uso de medicamentos também influenciam no tempo do período refratário. Se nós precisamos de mais estímulos para atingir o prazer máximo, eles necessitam de mais tempo para voltar à ereção. É o famoso equilíbrio que a natureza explica. Os casais chegam a associar o sexo com quantidade de orgasmos. Mais do que isso, a qualidade está em primeiro lugar, principalmente quando os dois estão satisfeitos.





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