Estudo sugere que sensação de nojo está ligada à falta de excitação feminina
Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Groningen, publicada em setembro de 2012, mostra que, em geral, substâncias envolvidas numa relação sexual --como saliva, suor, odores e sêmen--, descontextualizadas, causam nojo em mulheres. A repulsa, porém, é menos frequente quando a mulher está sexualmente excitada. Ainda de acordo com o estudo, a excitação diminuiria essa sensação ruim mesmo em situações que não estão associadas ao sexo.
Para provar provar a ligação entre nojo e falta de excitação, o Departamento de Psicologia Clínica e Psicopatologia Experimental da universidade convidou 90 mulheres para o estudo. Elas foram divididas em três diferentes grupos: um que receberia estímulos sexuais através de filmes e vibradores, outro que seria exposto a estímulos positivos não ligados ao sexo e o último não receberia qualquer tipo de estímulo envolvendo sexo.
Em seguida, as participantes foram colocadas à prova em 16 diferentes tarefas comportamentais, algumas de conteúdo sexual (lubrificar um vibrador ou tocar em camisinhas lubrificadas, por exemplo) e outras de nenhum teor erótico (como beber um suco no qual há um inseto boiando ou colocar a mão em sopa de ervilhas fria).
Observou-se que as mulheres que foram sexualmente estimuladas não tiveram problemas ao fazer as provas classificadas como nojentas. Assim, os pesquisadores chegaram à conclusão de que a alta excitação sexual ajuda a superar a sensação de nojo, mesmo em situações que não envolvem sexo.