Enfim as férias chegaram! Estava cansada do trabalho, dos desmandos de meu chefe, da rotina e já não via à hora de correr para o sítio de um amigo que havia alugado em busca de isolamento e sossego durante este mês, afinal o lugar ficava a quilômetros de distância da cidade mais próxima e não havia vizinhos a um raio de pelo menos 10 quilômetros. Eu realmente ficaria sozinha e em paz. Pelo menos era o que eu sonhava, não imaginava o que estava por vir.
Sexta-feira, a partir das dezessete horas minhas férias teria início. Eu nem acreditava e a ansiedade era tanta que o relógio parecia se arrastar lentamente.
Ao meio dia devia almoçar com Roberto, o amigo que me alugou o sítio, em um restaurante próximo a empresa que trabalho como secretária. Muito pontual, cheguei no horário combinado, me surpreendendo ao vê-lo já sentado à mesa, parecendo também ansioso. Seus olhos se incendiaram ao me ver entrar. Sou uma morena de corpo bem feito, coxas grossas, bumbum redondo e firme, seios não muito grandes, mas firmes. Tenho olhos amendoados, castanhos e profundos, cabelos lisos e compridos, muito bem cuidados. Neste dia estava com um vestido preto, justo na altura dos joelhos, com um belo decote, que valorizava muito minha silhueta. Os sapatos também pretos de saltos finos e muito altos davam elegância ao andar e os cabelos soltos completavam o visual.
Cheguei à mesa com aquele sorriso de quem está prestes a se sentir livre, beijei Roberto no rosto, ele segurou minhas mãos entre as suas e me disse como eu estava linda. Tive uma sensação de ver algo em seu olhar, mas aquilo só podia ser a ansiedade, eu estava vendo coisas. Conversamos animadamente. Contei dos planos de ficar sozinha no sítio e curtir a natureza em paz, sem horários, sem obrigações e sem ninguém para tirar meu sossego.
Conversamos animadamente durante todo o horário do almoço. Enfim me despedi de Roberto, pegando as chaves. Um sorriso malicioso passou em seu olhar, mas no momento não entendi o que era.
Cinco horas! Nem acreditava! Como o dia parecia ter se arrastado. Sai voando me despedindo de todos. Feliz e animada entrei no carro e dirigi durante horas até avistar o sítio de meu amigo. Ele não havia mentindo. Não era muito grande, mas tinha todo o conforto que um ser humano precisaria. Eu estava muito feliz. Entrei me sentindo uma criança, feliz, livre, como todo o tempo do mundo só para mim.
Preparei algo para comer e resolvi ler um pouco antes de dormir. Antes de terminar a primeira página já estava em sono profundo.
Acordei cedo, a manhã estava quente e resolvi conhecer o local. Sem dúvida era um lugar paradisíaco. Muito verde, uma piscina próximo a casa, e uma estradinha de pedras que terminavam em uma linda cachoeira, não muito longe dali. Como estava só, resolvi me banhar ali mesmo. Tirei minhas roupas e, nua, mergulhei no pequeno lago que se formava embaixo da cascata d`água. O toque da água gelada em meu corpo quente me excitava. Deitei-me em uma das pedras, sentindo o calor do sol em minha pele, e lentamente comecei a deslizar minhas mãos pelo meu corpo. Acariciei meus seios, fui descendo lentamente pela barriga, sentia algo próximo ao toque suave da língua de meu antigo namorado deslizando em minha carne. Estava tão excitada que o simples toque de minhas mãos em minha virilha, quase me fez gozar. Delicadamente abri minhas pernas e quase explodi de tesão ao tocar em meu grelo com a ponta dos dedos gelados. Não conseguia me controlar e os gemidos saíram de minha boca sem que eu pudesse evitar. Aquilo parecia uma loucura, mas estava delicioso, uma sensação indescritível. Gozei alto, os gritos saiam de minha boca como se estivessem presos desde que meu namoro havia terminado há oito meses atrás. Depois que meu corpo se acalmou, voltei à mergulhar e a estranha sensação de alguém me olhando voltou a me perseguir. Ainda meio tonta, me vesti e voltei apressada para casa. O dia passou tranqüilo, a não ser por aquela impressão de alguém me observando, que insistia em me perseguir. Durante a semana, os passeios à cachoeira se repetiram, sempre pela manhã, terminando sempre em uma explosão de gozo e gritos que agora saiam sem escrúpulos nenhum.
Mas, naquela sexta algo diferente aconteceu. Algo que mudou tudo.
Saí pela manhã como fazia todos os dias, mas aquela impressão de ser seguida estava mais forte do que nunca. Ao me banhar, mais uma vez perdi a noção do tempo e do lugar. Foi quando, no momento que fechei meus olhos e comecei a tocar meus seios, senti alguém vendando meus olhos e em uma fração de segundos uma boca máscula e sequiosa colava à minha, enquanto mãos fortes me erguiam no ar, impedindo qualquer tentativa minha de me livrar daquele desconhecido. Então uma voz familiar falou ao meu ouvido o quanto eu estava linda assim, nua, e que depois de uma semana, não agüentava mais apenas me observar. Após alguns segundos reconheci a voz. Era Roberto. Sim, o amigo que havia me alugado o sítio. Tentei sair daqueles braços fortes, mas a cada tentativa ele me apertava ainda mais para si. Implorei para que me deixasse vestir as roupas. Sua voz rouca disse que jamais me largaria. Que há muito tempo morria de tesão por mim, mas que eu nunca percebi e agora era o momento dele me mostrar o que havia perdido até agora.
Dizendo isso, ele me deitou sobre a pedra, com uma das mãos ele prendeu as minhas nas costas e com a outra percorria meu corpo, me provocando um misto de medo e tesão. Sua língua penetrava minha boca, sedenta, tirando meu ar, me deixando tonta. Não conseguia raciocinar e acabei me entregando totalmente. Ele percebeu e sua respiração se tornou mais forte e seu corpo colou ao meu. Foi quando percebi que ele estava completamente nu e que seu membro estava rígido, duro como a pedra na qual ele me deitava. De repente sua mão tocou minha vagina, ele sabia o que me excitava, havia estudado meus movimentos e em poucos minutos estava toda melada. A excitação era tanta que nem percebi que ele havia me soltado e me observava enquanto eu gemia de prazer. Ele soltou a venda de meus olhos e pude ver um sorriso cínico em seus olhos. Aquilo me irritou muito e tentei escapar, mas ele foi mais rápido e me agarrou. Quanto mais eu tentava escapar, mais ele colava seu corpo ao meu e em poucos minutos eu estava entregue novamente.
Ao perceber o quanto me dominava, ele me olhou bem dentro dos olhos e sorriu. Em seguida, senti aquele membro enorme e duro penetrando em mim, de uma só estocada. Não agüentei e gozei no mesmo instante. Um gozo intenso, que fez meu corpo vibrar sob o corpo de Roberto, enquanto os gritos saiam de minha boca sem que tivesse qualquer controle sobre eles. Roberto também não suportou muito tempo e acabou gozando. Jorros de esperma caíram sobre meu corpo.
Ao tomar consciência, uma súbita raiva tomou conta de mim. Como ele, sendo meu amigo, poderia fazer aquilo comigo. Ele sabia o quanto eu queria ficar sozinha. Além de invadir minha privacidade me obrigara a transar com ele. Me obrigara mesmo? Ai, como eu estava confusa. Só queria fugir dali. Aproveitei enquanto ele se recuperava, peguei minhas roupas e saí correndo pelo mato, ainda nua, confusa e chorando.
Antes que chegasse ao primeiro degrau da escada, ele me alcançou. Parecia confuso também. Achou que eu havia gostado. Não entendia por que eu fugira dele. Abraçou-me forte, mas desta vez um abraço terno, carinhoso. Passou as mãos pelos meus cabelos, pegou-me no colo, como quem pega uma criança e me levou para dentro de casa.
Deitou-me na cama delicadamente e disse que sempre fora apaixonado por mim, mas que eu nunca o olhei a não ser como um amigo, o que era verdade. Mas que agora ele tivera a oportunidade de me dar mais que sua amizade, de mostrar seus verdadeiros sentimentos por mim e que não podia desperdiçar. Pediu desculpas e me beijou. Desta vez um beijo doce, apaixonado. Suas mãos mais uma vez deslizaram por meu corpo, mas agora suaves, sem pressa, um toque carinhoso, mas cheio de desejo. Meu correspondia a qualquer movimento de suas mãos. Sua boca tocou delicadamente meus seios e começou a sugá-los, enquanto eu já ficava sem ar novamente. Sua língua circulava entre os bicos dos seios e deslizou por entre eles, passando suavemente pela barriga até chegar a minha vagina. Como se eu não tivesse controle sobre mim, minhas pernas se abriram para receber o toque daquela língua deliciosa, que desenhava círculos em volta de meu clitóris, me levando às nuvens. Em poucos segundos já gozava em sua boca. Eu não me reconhecia mais.
Senti uma necessidade de sentir aquele membro enorme em minha boca e sem parar para pensar comecei a passar a língua lentamente por aquele pau enorme e viril. Minha língua ia lentamente da base até a pontinha fazendo movimentos circulares. Eu podia ver Roberto se contorcendo de prazer, então abocanhei seu pau e comecei a sugá-lo avidamente. Minha língua desenhava movimentos circulares enquanto ele deslizava dentro de minha boca. Ao sentir minha boca úmida e quente engolindo-o com tanta vontade ele não agüentou e gozou violentamente. Seu gozo escorreu por minha garganta, deliciosamente. Mas ainda queríamos mais, então ele me virou de quatro e penetrou em minha vagina com violência. Seu pau ia abrindo caminho, me preenchendo, com uma urgência que nos dominava. As estocadas iam ficando cada vez mais fortes, enquanto aquelas mãos grossas agarravam com força minha bunda e a puxava com violência para si. Eu correspondia gritando e pedindo mais força. Ele estocava forte, o suor escorria por nossos corpos. Durante minutos aquele membro entrava e saia de mim, me enlouquecendo, até que juntos explodimos em um gozo interminável. Ele sorriu para mim e me abraçou.
Eu não tinha mais dúvidas. Já pertencia àquele homem. Não tinha mais volta.
Sem acreditar o ouvi dizendo que me amava muito e que queria que eu o amasse também, e que daquele dia em diante ele seria sempre meu.
Ainda passamos as três semanas de férias que restavam naquele paraíso, juntos. Transávamos todos os dias na cachoeira. Estamos juntos desde então. A cada dia uma novidade e o tesão aumenta cada vez mais.
Nunca imaginei que minhas férias terminariam dessa forma.
FONTE: http://www.casadoscontos.com.br/texto/20080539