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NUMA QUARTA DE CINZA




















Era um dia comum em sua vida provinciana, em sua cidade metropolitana, mas que para ele não dizia muita coisa. Quarta-feira de cinzas e ele tinha esquecido que marcara com aquele casal da zona norte, ele é corretor de imóveis, mas serviço é serviço e mesmo com uma ressaca de carnaval ele atravessou a cidade para mostrar o apartamento com três quartos e suíte e uma ótima localização. Stardust, era sobre nome, mas ele usava como nome mesmo, chegou no horário, mas o casal demorou uns vinte minutos.

Quando o casal chegou, dois jovens de trinta, ela morena de olhos verdes e corpo atlético, ele malhado e bem aparentado. Todos foram a o quarto andar do edifício “Medusa” e ao olhar os cômodos do apartamento Stardust ficou com a impressão de que Paola ficava com alguns olhares, mas poderia apenas ser reflexo do carnaval que tivera, afinal muita mulher e bebida. Mas enquanto Frederico negociava os termos de compra Stardust tinha certeza que aqueles olhares e cruzadas de pernas num vestido preto estavam além de mera coincidência.

Mas quando acertaram os valores e se despediram para se encontrar no cartório é que Stardust teve uma surpresa ao receber o cartão de visitas da mão de Paola onde atrás estava o telefone particular dela, mas ele ficou com uma mistura de excitação e medo, o que fazer? Ligar? Não ligar? Mas aquela mulher apesar do pouco tempo realmente teve segundos de olhares mais atentos onde o vestido deixava sua silhueta bem à mostra e uma duvida lhe passava pela mente, se ela estava ou não de calcinha...

Na sexta-feira combinaram de se encontrar no cartório...

O casal chegou um pouco atrasado, para variar Frederico ficou impaciente por Paola demorar em se arrumar. Mas ela adora sair totalmente maravilhosa, mesmo que seja para colocar o lixo para fora.

- Não sei por que ainda não se acostumou... Não foi sempre assim querido?

- Mas enche o saco né??? Você só precisa ficar gostosa pra mim, não precisa caprichar tanto para sair na rua – disse ele divertido.

- Imagina. Eu tenho que ficar bonita e gostosa é pra mim!!!! Eu tenho que me amar, me respeitar, me sentir deliciosamente fatal rsssss.

Viu o corretor de imóveis aguardando com um ar meio impaciente, porém, muito bonito, loiro, olhos azuis, alto, bem interessante mesmo.

Stardust estava muito empenhado em mostrar o imóvel, muito educado, extremamente profissional.

Frederico como sempre, interessado nos detalhes legais da transação, e ela, Paola, interessada em observar aqueles olhos azuis alucinantes... Não conseguia desviar o olhar, era como mergulhar num mar calmo em um local selvagem.

- Nossa (pensou ela), que loucura é essa? Esse coitado está até ficando sem graça rsssss, mas observando direitinho, parece que está começando a gostar da brincadeira.

Mas quem passou a gostar mesmo da brincadeira perigosa foi ela, resolveu testar seu poder de sedução, olhares insinuantes meio tímidos, remexidas de quadris singelas, e cruzada de pernas esculturais, sob o vestidinho preto colante, porém o que ele não imaginava, é que, como o vestido marcava muito o corpo, ela estava sem calcinha... só de pensar nessa traquinagem, sentiu um arrepio de satisfação.

Caramba! Amava Frederico, como podia estar flertando com outro homem, assim na cara dura e bem debaixo do nariz do seu marido?

- Estou me sentindo uma vadia – pensava ela – mas não consigo resistir, a sensação de ser desejada e desejar alguém assim... Faz tempo que eu não sentia isso!

Aquele homem másculo, olhando meio de canto para ela, um pouco tímido, um tanto curioso com o seu comportamento, instigou-a totalmente, foi absolutamente por impulso que entregou seu cartão com o nº particular para ele.

Que atitude ele tomaria?

Quando tudo ficou certo Frederico disse que iria para o escritório, então Paola teve a ideia de visitar o apartamento novamente e perguntou se havia algum problema de Stardust acompanha-la. O marido achou bom mesmo, assim ela já escolhia os lugares dos móveis, uma ver que ela era tão perfeccionista.

No caminho Stardust não conseguia se concentrar com aquela mulher gostosa ao seu lado e sem querer encostou-se à coxa dela ao passar a marcha, parecei de proposito, mas era apenas nervosismo. E ao chegar ao prédio de doze andares, os dois sozinhos no elevador que iria para o quarto andar, Stardust não consegui tirar o olho do corpo de Paola que quebrou o gelo:

_ Bonito meu vestido??

_ Hã! Desculpe-me eu estava distraído (Estava mesmo, comendo com os olhos aquela deusa). Mas é bonito mesmo!

Ao sair do elevador, como um cavalheiro, Stardust deixou Paola ir à frente e com os olhos hipnotizados ia seguindo o gingado dos quadris dela que pareciam chama-lo para uma festa. Entraram no apartamento e Paola começou a planejar cada lugar para ser decorado, enquanto Stardust observava cada movimento daquela fêmea que estava tirando ele do sério e já deixava o volume de sua calça à mostra. Paola percebendo toda a movimentação começou um jogo de sedução e queixando-se de cansaço sentou no chão com as pernas entre abertas, para desespero do rapaz que suava mais que tudo ao perceber que ela estava sem calcinha e ele sem ação.

_algum problema?

_Não! Só que aqui está quente.

_Venha aqui, sente-se perto de mim, eu não mordo.

Ele foi meio tímido e se sentou, sem graça...

_Deixa de ser bobo que eu sei o que você quer!

_Eu? Não estou entendendo...

Mesmo antes de terminar a frase Paola pegou o rosto de Stardust e puxou para seus lábios num beijo de cinema e deitou encima dele que meio sem reação começou a acariciar a bunda dela e as costas e começou a puxar o vestido para cima acariciando as coxas e as nádegas nuas, como um lobo faminto ele parecia ter pressa, mas ela foi controlando a situação e disse:

_ Calma você vai me ter como nunca teve uma mulher...

Paola começou a descer pelo corpo dele e a retirar a blusa até chegar na calça que estava explodindo de emoção e ao abrir o zíper e retirar o pau do rapaz para fora começou a chupar como uma se estivesse chupando um pirulito... Stardust não estava acreditando, parecia um sonho, aquele dia era algo para nunca mais esquecer e mesmo que fosse sonho era o sonho mais real que já tivera.

Paola nem esperou o rapaz respirar e levantou o vestido, num golpe rápido sentou no pau dele deixando ser penetrada com os movimentos que ela comandava, ora devagar, ora rápido numa cavalgada digna da mais ousada e bela amazona. Ela gosta de estar no comando, ela gosta do poder e mandou Stardust ficar de joelhos enquanto ela em pé com seu salto Luís XV observava ele chupar sua buceta molhada e sente as mãos numa pegada forte de macho em suas nádegas.

Mas Stardust também gosta de surpreender e num rápido movimento levanta-se e pega Paola coloca ela na parede abre as pernas dela, acaricia sua bunda e coloca com gosto naquela bundinha açucarada onde Paola pega de surpresa tem uma sensação de dor e prazer entre gritos e palavrões gemidos e sussurros... Stardust beijava e mordia o pescoço dela, acaricia suas coxas e sua bucetinha molhada e penetrava naquela bunda que ele tanto desejou ao vê-la pela primeira vez.

Numa mistura de loucura e prazer os dois gozaram e inauguraram o apartamento que depois de mobilhado foi mais uma vez palco de uma loucura nada comum para uma vida provinciana...



VERTIGO & MEL STAFOGH