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OLHOS DE TIGRE































     Parecia uma menina, mas olhando de perto se via uma mulher de olhar penetrante. Ela mora no quarto andar de frente ao meu prédio, vejo às vezes saindo para o trabalho e já cruzei com ela no estacionamento com suas sandálias transadas e trançadas no couro, e suas roupas despojadas. Aquela mulher branquinha, um metro e sessenta e dois, cinco, não sei, seios fartos e com seu quadril no melhor estilo preferencia nacional.

     Certo dia, e que dia... Eu estava chegando em casa, quando a vejo também chegando com vários livros e duas sacolas, na hora já pensei em ajudar e fui em direção dela todo solicito.


_Boa tarde, quer ajuda?


Ela me olhou meio surpresa e disse que não.


Então fui saindo com certa frustração - mas quem sabe outro dia- pensei... Foi ai que ela me chamou.


_Oi! Acho que vou aceitar sua ajuda!


_Claro, eu pego os livros.


_Mas é no quarto andar e sem elevador, espero que não esteja muito pesado.


_Não se preocupe... Qual seu nome mesmo?


_ Lunna Yanny e você?


_Vertigo!


_Diferente... Então Vertigo só não repare na bagunça!


_Não se preocupe, pois homens só reparam em coisas interessantes...



     Como disse antes, moro enfrente da agora conhecida Lunna, e por acaso no mesmo quarto andar que me dá uma visão quase em linha reta de seu apartamento onde consigo ver uma sala e um quarto, por acaso o quarto dela. E dependendo do ângulo que eu estiver do meu apartamento consigo por causa de um espelho acoplado num armário no quarto dela, ver seus movimentos e um deles foi saindo do banho, só de toalha e depois sem a mesma, se arrumando para sair ou para dormir. Mas sempre tenho a impressão de que ela já me flagrou nesses momentos voyeur.

 


_ Coisas interessantes? Como assim?


­_Bem, rsrsr, como algumas mulheres, carros, futebol, rsrsr, coisas de homem, entende!


_Sei! Entendo rsrsr.


_ E o que faz Vertigo? 


_ Trabalho em órgão público, e você?


_Trabalho numa ONG. Olha, obrigado pela a ajuda.


_De nada, se precisar é só chamar.



    Sai de lá com vontade de convidá-la para sair, mas fiquei sem jeito. Porém foi ótimo um contado daqueles, as coisas vem devagar, sem pressa, sem destino marcado.

Depois de alguns encontros no estacionamento resolvi chamar Lunna para sair, ela resolveu aceitar, mas só se fosse perto de casa, afinal não queria beber e ter que dirigir, eu concordei de imediato e fomos a um barzinho perto e que tocava umas músicas boas.


O papo fluía bem, música, cinema, literatura e futilidades, enquanto eu observava o seu olhar de tigre, penetrante, deliciosamente convidativo para uma noite de loucuras mil.


Saímos do bar lá penas uma da manhã, fomos andando e conversando, atrevi a pegar em sua mão, e com certa sutileza a abraçar enquanto andávamos. Chegamos no prédio e eu já imaginava ela se despedir e quem sabe outro dia, mas não, ela me perguntou se eu queria subir e ouvir uns blues ou  outro tipo de música agradável. Claro que eu iria aceitar de imediato, disse que sim e então fomos a seu apartamento.



_Não pense que trago qualquer um aqui, mesmo nesta situação, mas gostei de sua companhia e quero tê-la mais um pouco.

_Imagina! Adorei que me convidou.


_Certa vez te peguei me olhando do seu apartamento, na hora fiquei assustada e com raiva, mas depois fiquei com certo desejo e não sabia direito o que era, depois vi que era tesão.


_Nossa! Fiquei sem graça agora, é, é, é que eu sem querer te peguei assim ai fiquei super excitado com a cena, mas desculpa por isso, não imaginava que tinha visto.


_Relaxa se não tivesse gostado mesmo eu teria fechado a janela.


_Verdade!



     Depois dessa conversa eu não aguentei e beijei os doces lábios de Lunna e minhas mãos atrevidas começaram a percorrer seu corpo, seus seios e sua bunda em movimentos rápidos que não dava tempo dela retirar ou mesmo pensar em fazê-lo.

Estávamos em sintonia e meus lábios já saboreavam um dos seios enquanto minha mão passeava deliciosamente por entre suas coxas e sentia sua bucetinha molhada por cima da calcinha preta de renda... Comecei a morder o bico de seus seios e com os dedos afastar sua calcinha para sentir seu liquido e a maciez de seus lábios e que nesse momento estou passando a língua e sentindo o cheiro de sexo gostoso, dou mordidas de leve em suas coxas, viro-a de costas no sofá e pego uma camisinha, ponho no meu pau que parece mais uma pedra de tanto tesão, puxo mais um pouco a calcinha, penetro com força, escuto seu gemido, ela morde a almofada que está perto do seu rosto, chego perto de seu ouvido, digo “cadela gostosa”, mordo sua orelha, pescoço, passo língua em suas costas, penetro e penetro e penetro, puxo seus cabelos, a coloco de quatro e vou assim, como um sonho, numa visão deliciosa daquela gata no cio...


     Lunna num movimento rápido sai da posição, me empurra no sofá, e de joelhos abocanha meu pau, e começa uma deliciosa chupada que me deixa nas nuvens, com movimentos lentos e rápidos, com mordidas e lambidas ela vai me levando a loucura e me vejo quase gozando quando ela senta no meu pau de frente para mim e começa a me beijar, numa cavalgada alucinante onde não consigo me conter e antes de gozar, retiro meu pau, a camisinha e coloco nos seus seios deixando assim todo o meu cobrir tanto seus seios como seu rosto e ela ainda lambe gostosamente...


Passado essa loucura toda, nos deitados, eu confesso a ela o queria fazer e ela me pergunta o que?



_Gostaria de tomar banho com você, ver você se masturbar no banho...


_Humm, vamos que meu tesão ainda não acabou e você ainda não me fez gozar, rsrsrs



   Fomos para o banheiro, Lunna liga a água quente e começa a se molhar, pega o sabonete e começa a passar em seu corpo, seios, pernas, nádegas, depois começa a se alisar, ora nos seios, ora na bocetinha, e vai assim se masturbando, se acariciando, enfiando os dedos em seus orifícios molhados de água e tesão, enquanto eu observo tudo bem de perto e já com o pau duro vou me acariciando e me deliciando com a cena posta a minha frente.

   Não me contenho e abaixo, começo a chupar a bucetinha de Lunna que está de olhos fechados, vou assim passando a língua, os dedos, enfiando o dedo na sua bocetinha molhada e vendo Lunna se contorcer, quase gozar, continuo nesse movimento até fazê-la gozar e quando ela está gemendo e se contorcendo eu levanto, viro-a de costas e coloco meu pau na sua bundinha, e vou assim enfiando em seu rabinho que desde da primeira vez que vi quis comer, me deliciar e gozar. Lunna pede cuidado, afinal não está acostumada com algo tão grande dentro dela, palavras dela que me deixam com mais tesão, mas tenho cuidado e vou acariciando sua bocetinha e dizendo palavras desconexas em seu ouvido enquanto a água molha nossos corpos e meu pau vai e vem dentro daquele rabinho delicioso...


    Enquanto eu estava penetrando em Lunna comecei a bater em suas nádegas e apertar suas coxas e sexo numa mistura de tesão e loucura, ela gozou novamente e eu ali dentro dela começava a movimentar mais forte e gostoso, até que resolvemos sair do banho e continuar no quarto... Chegando lá, Lunna pediu que eu deitasse e sentada encima de mim começou a cavalgar como uma amazonas alucinada, e resolveu me amarrar com um lençol, os braços amarrados e ela ali, dominadora, dona de seu macho, eu que nunca tinha passado por isso fiquei louco de tesão e metia mais e mais naquela bocetinha cheia de mel até que os dois gozaram...


    Passava das cinco da manhã quando sai da casa de Lunna, e depois daquele encontro tiveram outros mais loucos, um inclusive na escada do prédio, mas esse quem sabe um dia eu conto.


    De certo é que toda vez que eu a vejo ou encontro no estacionamento eu sinto uma vontade louca de abraça-la, beijá-la, comer aquela mulher com um olhar de tigre, penetrante, excitante, e que até hoje não esqueci, mesmo tendo que me mudar para Curitiba... Sei que um dia vou ter Lunna, mas todas as noites vejo as estrelas e sigo a linha do luar.... Lunna...



 
.VERTIGO.