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Estresse pode levar tanto à compulsão sexual como perda da libido


A insatisfação sexual, a perda de libido versus o desejo constante de fazer sexo domina a mente de diversas pessoas.





"... o dia a dia pode ser cansativo, mas a diminuição da libido pode não ter nada a ver com essa correria toda ..."
Ora a pessoa sente-se mal por não desejar mais ter atividades sexuais justificando isso devido à correria do dia a dia, ora justifica um desejo desenfreado por sexo para escapar do estresse ou de uma rotina enfadonha.

Ambos os casos precisam ser vistos e revistos com seriedade. É importante que tenhamos uma conexão sexual com nosso parceiro(a).



Se você sente que foge disso e não quer mais saber de contato, já perguntou-se o real motivo?

Sim, o dia a dia pode ser cansativo, mas a diminuição da libido pode não ter nada a ver com essa correria toda. Muitas vezes os motivos estão escondidos em relacionamentos sem diálogo, excesso de brigas e insatisfação com o outro.

Motivos que levam à falta da libido

Vamos dar uma olhada  e pensada em motivos reais (emocionais) que podem fazer com que você sinta vontade de fugir na hora h:

- O casamento já está desgastado e vocês não falam sobre isso;

- Você se sente sempre numa rotina e não modifica a situação. Há quanto tempo você não surpreende ou é surpreendido(a) pelo parceiro (a)? Pequenos gestos como presentinhos, recados e bilhetinhos podem fazer toda a diferença;



- Problemas ligados ao estresse e problemas hormonais;

O mais importante é não deixar o tempo passar. A falta de estímulo sexual pode nos deixar mais ansiosos, cansados e com baixa autoestima.

Motivos que levam à compulsão sexual

Por outro lado, temos o segundo grupo que pelos mesmos motivos acima citados, começam a buscar o sexo desenfreado e podem chegar a uma compulsão sexual precisando desesperadamente de sexo com estranhos todos os dias,  como forma de vício para liberação de endorfina e alivio de estresse.

O sexo quando compulsivo causa dor ao individuo, pois ele se vê escravo da necessidade sexual.

É importante que você pense se o sexo está na sua vida de forma ilimitada, desenfreada e por quê?



Do que você estaria fugindo, sente-se mal emocionalmente e compensa no sexo?

Pare e pense e se a resposta surgir como: “Não consigo parar e isso me causa dor e também às pessoas que me cercam”, busque uma psicoterapia integrada. Ou seja, um tratamento com psicólogo e psiquiatra, pois provavelmete será necessário o uso de algum tipo de medicação.

Grupos de apoio como o DASA (Dependentes de Sexo e Amor Anônimos) também podem ajudar.



O mais importante é pensarmos que o sexo deve ser prazeroso, fazer parte de nossa vida como algo saudável e que nos faça bem ao corpo, alma e mente.

E nunca se esqueça que o nosso corpo é o nosso templo.








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