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VOLÚPIA












Perco os sentidos
Minha razão,
Cinzas se tornam
Meu coração bate
Em desabalada carreira!
Você me toma...
Tal e qual...
Um voraz animal!
Minha vontade
Se torna instinto...
Como às águas de um rio
Em uma corredeira
Sem ter como voltar!
Te sigo onde for...
Até alcançar,
Uma célebre cachoeira!
E, enfim...
Às águas mansas chegar...
Ali, pássaros cantam,
O verde da grama,
As flores...
Muita paz me trás...
Abraçada a você, descansamos
De...
Uma... ”Volúpia Voraz”!

Cida Fátima

14.02.2008
Dir. res. ao autor
Cida Fatima
Publicado no Recanto das Letras em 12/06/2008
Código do texto: T1030330