Será que seu amor toparia essa ousadia erótica? Você já pensou em apresentar seu vibrador ao seu namorado?
Juliana*, pagou para ver e aproveitou um ménage à trois inesquecível
"Sempre me considerei uma mulher satisfeita sexualmente. Namoro o Pedro* há três anos, e nossas transas sempre foram bem quentes. A coisa entre a gente pegava fogo tão rápido que, quando me dava conta, já via estrelas. Agora, quando não tinha meu bonitão por perto, me divertia com o chuveirinho. E por receio, nunca gostei de misturar as estações: deixava meu sexo solo de um lado, o sexo a dois do outro. E tudo continuaria assim não fosse um passeio na sex shop com uma amiga. Me divertia no corredor das fantasias quando dei de cara com uma pilha de caixas de brinquedos eróticos. O que mais chamou a minha atenção foi um estimulador clitoriano em forma de borboleta de plástico cor-de-rosa. O nome? Venus Butterfly. Confesso que sempre tive curiosidade de experimentar o tal poder de um vibrador. Pedi para embalar. Cheguei em casa mais empolgada do que quando adquiri um celular com filmadora. Me tranquei no quarto, li as instruções de uso, ajeitei lá embaixo e... ui, ai, céus, fui ao paraíso uma, duas, três vezes.
Desde então, passei a criar fantasias a respeito de sexo a três. Eu, o Pedro e a borboletinha. Problema era falar do assunto com ele. E se o meu lindo se sentisse ofendido? E se entendesse tudo errado e achasse que eu estava insatisfeita com o seu desempenho? Fato é que, durante uma semana, não larguei a nova diversão. Me empolguei a ponto de decidir sondar o terreno. Num jantar a dois num restaurante tailandês, lancei a isca: ?Amor, estava lendo uma reportagem na NOVA sobre vibradores. O que você acha?? A resposta: ?É coisa para mulher que não tem namorado, não é?? Xiii, começou pior do que eu imaginava... ?Você vai tomar cerveja ou vinho??, emendei.
Não me dei por vencida e tratei de arrumar uma abordagem mais sutil! O aniversário dele veio a calhar. Planejei uma noite sensorial a dois, cuja intenção secreta era introduzi- lo, gradativamente, no mundo dos acessórios eróticos. Voltei à sex shop e levei um arsenal de géis: com gosto de morango, que esquenta, que provoca arrepios... Ele adorou. Empolgada com o sucesso da primeira parte da estratégia, prometi que, a partir daquela noite, começaríamos uma maratona de novidades sexy. Para minha surpresa, o Pedro entrou na onda. Me vesti de poderosa do funk, comprei uma coleção de camisinhas divertidas e, enfim, chegou a noite. O que me deixou mais confiante foi o fato de ela não ter formato nada fálico (um pênis gigante seria fim de namoro na certa!). Lancei: ?A experiência de hoje é motorizada?. Mas o Pedro não é bobo... ?O que é isso, um vibrador??, perguntou, rindo. ?Na verdade, é um estimulador clitoriano.? Uau! Deitei na cama e ele a encostou no clitóris. Mudou a velocidade, acelerou, desacelerou, pôs mais para baixo, mais para cima... Quando percebeu que eu me contorcia de prazer, ficou todo animado.
Com o Pedro no controle, as sensações foram inimagináveis. A cada manobra, uma surpresa diferente. Que preliminares... A certa altura, curtimos o happy end a dois. Na noite seguinte, deixei a borboleta no criado-mudo, como quem não quer nada. Parti para a posição preferida dele: eu por cima. Durante o vaivém, enquanto ele me tocava, peguei o vibrador e sugeri que trocasse os dedos por ele. Menina, essa dupla estimulação foi diferente das outras. E o Pê me confessou mais tarde que, como não precisou usar as mãos, relaxou muito mais.
A fim de não viciar (ou não enjoar, vai saber), dei férias ao vibrador por algumas transas e só resgatei-a do fundo da gaveta para fazer uma surpresa ao Pedro. Vendei os olhos dele e comecei uma massagem provocando meu bonitão no períneo dele. O Pedro logo reconheceu a bichinha, mas não disse nem que gostou nem que não gostou. Partiu para cima, empolgado, tomando o brinquedo de mim. Mudamos para a posição cachorrinho, ele pressionou contra o meu clitóris, e foi aquela festa. Entendi o recado: podemos brincar, mas só em mim. Acho que não se sente à vontade sendo provocado por um motorzinho, ainda sem formato sugestivo. Não posso reclamar, porque ao menos ele não fez objeções a me dar prazer. O máximo! Cheguei a comprar para ele um controle remoto diferente. Contei que era para comandar a calcinha que usava. Meu gato não conteve a curiosidade e ligou no restaurante em que estávamos. Nem esperamos a sobremesa! Semana passada, cometi outra ousadia: adquiri um vibrador clássico, imitando o pênis. Não resisti.. Vou testar esta noite. Sozinha. Depois decido se apresento meu novo cúmplice secreto ao namorado ou não."