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A EXCEPCIONAL MULHER COMUM






































Há alguns meses me mudei para um pequeno apartamento próximo ao local onde passaria a estudar. Minha história começa justamente na procura por este apartamento; um tipo de moradia comum entre estudantes e muito procurada no período em que narro.

Um colega havia me indicado alguns prédios onde eu poderia encontrar vagas, mas como estava perdido e não me acertava com as indicações, parei logo no primeiro que vi e encontrei o número de telefone da administração e combinei para aquele momento mesmo uma visita.

Fui recebido por uma mulher, que se apresentou como sendo a esposa do proprietário dos apartamentos que eu pretendia alugar. Mulher recatada, apesar de bastante simpática. Pude perceber que já era mãe de um filho e cogito que tenha por volta de 35 anos. Ela explicou-me algumas regras do pequeno condomínio, disse que costumava fazer faxinas nos apartamentos e adiantou algumas clausulas do contrato, porém só conseguia dar atenção à abertura entre os botões de sua camisa que revelavam um de seus fartos e redondos seios.

Sua pele morena e cabelos longos, pretos e lisos me chamavam muito a atenção, uma estatura média e um corpo nem tão esbelto fazem com que ela passe por muitas vezes despercebida à multidão. É a mulher comum, que guarda todos os encantos sem mostrá-los a qualquer um.

Prosseguimos com a conversa, ainda inicial, até que o seu marido chegasse. Fechei o contrato com o proprietário enquanto ela estava em outro cômodo do escritório. Por fim, quando a conversa se tornara amistosa e uma espécie de apresentação tanto minha quanto dos proprietários, ela retornou à onde estávamos.

Com clima mais descontraído pude me deter ainda mais a minhas observações daquela mulher. Sem ser percebido (eu espero) pude reparar em cada detalhe, seu sorriso, ainda que raro, revelava alguém muito aberto a novas amizades, porém um pudor, ao meu ver excessivo, reprimia aquela linda e jovem senhora.

Não podia me conter, o pouco espaço que tinha para enxergar a intimidade daquele corpo me fazia ter demoradas ereções, em algum momento tentei até ?ser pego? por ela, mas era impossível, sempre reclusa não desviava o olhar para mim a não ser quando eu falava.

Me despedi do casal, com um aperto de mão do proprietário e apenas um tchau, de longe, da esposa. Nem um sorriso, nem um aceno. Nada parecia sair de sensual daquela mulher. Deveria ser necessário arrancar-lhe gemidos e qualquer outra manifestação de tesão ou prazer. Isso me fazia fantasiar de todas as formas

Nos meses que sucederam este fato tudo corria normalmente, encontrava diversas vezes o marido dela, mas nunca tive a oportunidade de vê-la. Apenas fantasiava, relembrando daquela tarde: da maneira como ela falava, sempre mantendo um respeito demasiado, tanto por mim, quanto por ela mesma. Nenhuma atitude sua convidava a um contato mais íntimo, ao sexo, tudo nela parecia ser escondido. Mas eu sabia que por debaixo daquela camisa larga, aquela saia comprida deveria haver algo além daquele recato.

Como havia chegado o período de provas, não tinha mais tempo para fazer a faxina do apartamento eu mesmo, decidi por tanto contratar o serviço do prédio. Liguei para o proprietário e combinei uma tarde qualquer da semana. Quando desliguei o telefone, como uma surpresa, me recordei de quem era a faxineira do prédio. Hesitei por um momento, mas imaginei que o trabalho seria feito um dia da semana que estivesse fora e que teriam a chave na administração.

Logo no outro dia, em uma terça feira de folga minha, fui acordado no meio da tarde por um bater na porta e uma voz de mulher

-É G., pra fazer a faxina.

Senti um frio na barriga, não respondi nada e pedi ?um minuto? para abrir. Demorei mais que isso, o tempo suficiente para armar algo e tentar seduzi-la. Abri a porta vestindo um samba-canção e uma regata:

-Oi, pode entrar...-disse meio sem jeito- eu tava dormindo, ainda.

-Sei como é essa vida de vocês, só festa né?

Sorri um riso amarelo, não mais que o dela. Claramente não estava a vontade com a situação, mas estava linda. Carregando seus pertences em um balde, vestindo uma blusa cinza sem mangas que marcava lhe os seios e exibia um pequeno decote. Sua saia ainda que cumprida parecia um pouco justa, mas nada premeditado, além disso manchada, deveria ser seu ?uniforme? de trabalho.

A visão daquele decote e seus cabelos amarrados displicentemente deixando à vista seu pescoço suado, devido a caminhada, me excitavam e desta vez não teve jeito, ela o viu como que lhe convidando para uma aventura a qual nunca havia cogitado se entregar.

Isso tudo só piorava o clima no pequeno apartamento, ela tratou de começar o seu trabalho e eu disse que entraria no banho. Assim o fiz, quando voltei ao cômodo único do apartamento ela estava lá, calada e concentrada no que deveria fazer. Não pude deixar de dar atenção à sua bunda desta vez que, mesmo menos farta que os seios, também parecia me hipnotizar.

Tentei me concentrar em uma leitura em quanto ela trabalhava ao meu lado, mas era impossível, cada movimento daquele corpo tão normal e tão atraente aos meus olhos era motivo para que eu largasse tudo e me dedicasse à admiração daquela mulher. Ela trabalhara em silêncio, lavou meu banheiro, varreu o apartamento, tudo em silêncio. Vez ou outra um gemido de esforço...o suficiente para me provocar uma ereção. Até o momento que ouvi:

-Acabei, são...

-40?-levantei prontamente e a encarei de frente

-Memória boa!- disse sorrindo, aquele riso raro

Peguei o dinheiro na carteira e voltei a ela, estava entretida com o livro que eu estava lendo, não fiz nenhuma intervenção, apenas olhei aquele corpo um pouco suado nas axilas e no pescoço, o cabelo desarrumado, a saia levemente surrada e a camisa desajeitada revelando uma parte das costas. Contornei a mesa para poder observar seus seios, suados e quase que saltando pela respiração ofegante e cansada. Disse:

-Tá aqui, muito obrigado.

-Por nada-E pegou o dinheiro da minha mão, tocando levemente nela.

Apertei sua mão neste momento, as notas caíram no chão e trocamos um olhar profundo, seu rosto cansado com cabelos grudados no suor da testa parecia não acreditar na minha audácia e estava prestes a se ofender. Deu as costas e foi para a porta, bateu a mão na fechadura, mas estava trancada:

-Cadê a chave? ? disse com alguma dificuldade.

Não respondi nada e andei até encostar-me nela, ela disse um ?não? bastante firme, quase gritado. Recuei mas estávamos ambos sem reação. Nos entre olhamos novamente, escorreguei meu olhar até seus seios e instintivamente comecei a acariciá-los por cima da blusa colada, ela fechou os olhos e abriu a boca para dizer alguma coisa, balbuciou alguma palavra incompreensível e me abraçou.

Suas mãos pesadas, que perderam a suavidade pelo trabalho escorregavam pelas minhas costas e apertavam meu corpo, já podia sentir seu gosto quando chupava e mordia seu pescoço. Puxei seu cabelo e beijei a boca dona daquele sorriso tão tímido.

Estávamos entregues, amassava-lhe na parede de forma que pudesse ela sentir meu corpo tentando penetrar o dela, ainda vestidos. Ela tirou minha camisa e começou a me arranhar desesperada, como se precisasse me ferir. Joguei-a de volta na parede e a abracei por trás, tirei sua blusa e mordi seu pescoço acariciando com força seus seios. Ela tirou seu sutiã e empinou a bunda pedindo para que fosse tocada ali. Me desfiz da calça e cutuquei levemente suas nádegas.

Minha mão explorava todo aquele corpo, passando dos seios à vagina sem pressa, para carinhosamente masturbá-la. Ouvir seus gemidos, ainda contidos por um resquício de pudor me enlouquecia!

Finalmente deitamos, não trocávamos palavra alguma, apenas nos comunicávamos fisicamente, ela fez com que ficasse por cima, deixando seus seios morenos sobre meus rosto, um convite para mordê-los. Ainda de saia sentava e rebolava sobre mim, demonstrando excitação, podia sentir a umidade de sua vagina molhando também meu pênis e minha barriga.

Quando arranquei sua saia me deparei com uma calcinha molhada e enfiada entre os lábios de sua vagina, ela percebeu minha fixação e abriu mais as pernas, virando a cabeça de lado e me puxando pela mão. Coloquei o pano de lado, e me dediquei a chupá-la com delicadeza no começo, terminando por passar minha língua com força em seu grelo o que provocava-lhe espasmos violentos, em quanto se contorcia em minha cama falava baixo:

-Não, não, não...

Agora, o arrependimento era o sentimento oprimido. E o opressor era o tesão, o desejo, que aquele corpo parecia exalar todo o tempo durante aquela tarde. Sentia vontade de engoli-la, mastigá-la, queria ver até onde aquela mulher agüentaria de que seria capaz tal espírito reprimido por tanto tempo.

Tirei sua calcinha com a minha boca, seus pelos pouco cuidados, davam a impressão de um relaxo casual, talvez resultado da falta de tempo para pequenezes de sua vida como era o sexo. O roçar de meu pênis nestes pelos provocavam a sensação de êxtase comparável ao gozo! Penetrei-a em meio à gritos e gemidos e durante o movimento podia ainda apertar com violência seus seios em quanto ela mordia minha mão, talvez para não gritar.

Mas ela é dominadora em seu interior, e me colocou por baixo, para cavalgar soberana dando as costas para mim. O fez até quando quis, e gozou, ejaculou, gritando pude sentir seu líquido quente molhar minha pélvis. Não usávamos preservativo, não houve tempo para pensar em nada, queríamos o prazer, sem medir conseqüências. Levantamos novamente começamos a nos agarrar sem rumo, trombando com mesa e cadeiras até que a coloquei com uma perna em cima da pia e pude penetrá-la ali.

Olhando para seus olhos fechados e seus lábios sendo mordidos num misto de desespero e prazer não pude conter nada e gozei livremente, ela sentiu o líquido que lhe tomara por dentro e gemeu satisfeita, como que por prêmio ajoelhou-se e chupou meu pênis com carinho, relembrando a submissão de outrora

Depois disso jogou-se na cama, displicentemente. Podia observar agora com calma todo aquele corpo com o qual fantasiara tanto tempo. Ainda sem conversar peguei sua mão, podia sentir nossos pulsos batendo iguais, como se fosse um só. A imagem daquela mulher ao fim da tarde, jogada em uma cama qualquer, após viver uma aventura libertadora é uma lembrança muito forte e excitante. Ainda sinto seu cheiro, seu gosto, ouço seus gritos e gemidos, sua voz tímida e pareço enxergar seu sorriso.

Caímos no sono, acordei com a porta batendo, ela saíra sem mais. Espiei pela janela, uma mulher recatada, voltando para casa. Com seu balde, sua camisa cinza marcando-lhe os seios, seus cabelos desarrumados e sua saia manchada. Agora de prazer.

FONTE: http://www.acervodecontos.com/heterosexuais/a-excepcional-mulher-comum/